quarta-feira, 3 de junho de 2020

quase 4 anos depois decido escrever...

que doido como as inspirações vinham como flecha certeira na mente. e agora não há nada para escrever.

talvez eu tenha muito a escrever, mas não sei se fariam sentido para que lê. como se anteriormente algo fizesse sentido para alguém. como se alguém fosse ler. ou se importar.

muito coisa aconteceu nesse tempo. e tanta coisa que eu imaginei que aconteceria e não aconteceu. eu teria que ter feito de você meu diário de bordo. tanta coisa aconteceu no Brasil e no mundo nesse período de quietude. e na minha vida. vitorias e derrotas diárias. encontros e desencontros.

amor e amizade. alegrias e tristezas. ganhos e perdas.

ganhei e perdi peso. --'

ganhei novos amigos e amigos que não eram meus amigos foram embora.

pessoas nasceram e outras partiram desse mundo.
nos encontraremos em breve.

encontrei alguns fios brancos no meu cabelo. e isso é bem ok. os 40 estão bem mais próximos. esse ano nem começou. Sim, estamos vivendo em uma pandemia. e se eu ficar mais uns 4 anos sem voltar aqui todos os 30mil mortos até o momento já terão feito 4 anos da passagem.

eu não sou mais macumbeira. será que algum dia eu fui. mas também não sou nada. nem ninguém. que texto doido esse. 

vou ficando por aqui. ok.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Ela escreveu pra ele:

"É uma querência que não acaba nunca...
Querer cuidar. Estar junto. Fazer carinho.
Querer dormir juntinho.
Querer beijar. Querer falar baixinho besteiras no ouvido.
Querer encostar a ponta do nariz no outro.
Querer dormir aninhada no peito.
Querer zoar. Querer... Querer...
É assim que as coisas são ultimamente.
Quero vc!
Te amo."

Depois de muito esperar chegou a resposta:

"Quero isso tudo em dobro e muito mais
Te amooooooo."


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Seguiu-se um silencio.
E depois um sorriso de encher a alma gelada de calor.


quarta-feira, 1 de junho de 2016








Coisas que você precisa saber sobre ela:

Ela é esquentada, pavio curto, grossa, metida, orgulhosa, boca suja, faz gestos obscenos, marrenta.
Talvez tenha muitos outros defeitos vindos de fábrica, pois seus pais até tentaram educá-la.
Tem algumas qualidades, poucas mais tem.

Acho que o mais correto seria manter distância. 
Pois ela pode ter ataques de fúria e ataques de fofuras.

O que eu observei dela nessa semana:
Ela está um pouco triste, chateada com o que andam falando dela... Não ta sendo fácil pra ela administrar alguns sentimentos.
Não justifica nada do que ela venha a fazer, mas não custa nada criar um defesa pra ela.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ela ainda tem grandes cicatrizes.
Já não doem, pois as grandes feridas jã estão fechadas faz tempo.
Mas ela pode sentir todas as cicatrizes que ficaram.
São como tatuagens, marcam o corpo pra que ela não se esqueça de tudo que passou.

Hoje ela tem mais cuidado ao sair por aí distribuindo amor.
Talvez ela ainda tenha muito medo de novas feridas.
Ela acredita que não tenha mais idade pra tanta dor.
Hoje ela calça meias, sapatos, luvas. Coloca blusa de manga longa de gola alta, calças jeans com reforço nos joelhos, touca. Porque se ela cair novamente as chances de feridas profundas são menores.
Ela deixou um pouco de lado o coração pra viver numa casa pequenina com a razão.

Quem sabe um dia ela perca esse medo e volte a viver em paz.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Tem amor que não cabe no peito.
Ele reverbera.
Foi o que eu escrevi.


Ele reverbera em risos, sorrisos, abraços, beijos, carinhos, em pequenas declarações ou em grandes demonstrações.
Foi o que eu relembrei.

São meros devaneios.


quarta-feira, 18 de maio de 2016







Quando penso nele, meu riso acontece fácil. 
Ele é do tipo amigão da galera, mas também é tímido. Tem uma risada muito engraçada que contagia, mas diz que não gosta de sorrir. Muito menos para fotografias.
Mas de boa, esta quase sempre com um sorriso estampado no rosto. Tem um coração gigante, sempre solícito. Todo responsável, cheio de dogmas, princípios e preceitos.
Tem bom humor, mas quando está irritado franze a testa e fecha a cara.
Gosta de coisas simples, andar largado de chinelos e bermuda, mas quando se arruma capricha na beca.
Quando penso nela, tenho que conter as gargalhadas. Ela é do tipo fechada, mas me desculpe é tudo fachada. Quando ri, tenta não chamar atenção, mas é impossível. Adora uma câmera, exibida que só ela. E ainda tem coragem de dizer que é tímida. 
Chora atoa, até com propaganda de margarina. Desiste, insiste e depois persiste. Tem um bom coração. Emburra fácil, mas tem humor aflorado.
Cheia de manias, toda dengosa...ops! Isso não é música. 
Quando investe pesado vira um mulherão, mas prefere o pijama surrado ou um jeans e camisa de malha branca.

Quando penso nos dois...

Como não dar certo? Eles tem tudo pra serem felizes. São diferentes, mas se complementam. 
Ah, eu reparei nos olhos deles. A cumplicidade rola solta.
Se não for amor, eu não sei ainda ou não inventaram nome pra isso que eles vivem.

Bom, espere que um dia eu seja feliz como eles.

domingo, 25 de outubro de 2015

Escrevo hoje por necessidade.

Estava editando as fotos do filho de um casal de amigos e me veio uma coisa estranha.
Eu e as coisas estranhas somos intimas. 
Bom, estou chegando a uma idade que tudo tem que ser pensando e calculado, se eu for displicente demais com isso posso fazer muitas coisas erradas e se eu demorar demais pra agir o tempo vai voar e ser implacável comigo.
Daí veio a necessidade aliado ao desejo que eu mesma escondo de mim a anos.
(Escondo e nego pras pessoas porque tenho vergonha e medo, de quê, não sei)
Sempre coloco alguns obstáculos na minha vida. Profissão, grana, tempo, preguiça, preparo psicológico e fisiológico.

Mas, e sempre tem um "mas", começo a perceber que está faltando algo na minha vida. 
Algo que realmente me preencha, me motive, me emocione, me desafie...

Ah, em nenhum momento eu disse o que era né! Talvez seja a tal vergonha!

Acho que o que realmente falta em minha vida hoje é um filho.
Sim, um filho. Um ser que vai transformar a minha vida. Que vai me motivar, me preencher, me desafiar...muito mais que o trabalho, a faculdade ou qualquer outra coisa que aconteça na minha vida.

Esse texto pode ser considerado um desabafo? Pode sim!
Vejo que a vida ta passando tão rápido e eu não tenho com quem dividir alegrias e tristezas.
(Porque filho é pra toda vida)
Não tenho pra quem passar o que aprendi, o que ensinei, o que vi ou vivi. 
Sinto falta de algo que nunca vivi, como cantar pra dormir, ficar sem dormir, fazer aviãozinho, ler um livro, contar histórias, por de castigo, ensinar dever de casa, fazer comer legumes, fotografar cada momento... sinto falta dessas coisas.
Tenho a necessidade e desejo disso.

Sei lá, deve ser a idade!