quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ela ainda tem grandes cicatrizes.
Já não doem, pois as grandes feridas jã estão fechadas faz tempo.
Mas ela pode sentir todas as cicatrizes que ficaram.
São como tatuagens, marcam o corpo pra que ela não se esqueça de tudo que passou.

Hoje ela tem mais cuidado ao sair por aí distribuindo amor.
Talvez ela ainda tenha muito medo de novas feridas.
Ela acredita que não tenha mais idade pra tanta dor.
Hoje ela calça meias, sapatos, luvas. Coloca blusa de manga longa de gola alta, calças jeans com reforço nos joelhos, touca. Porque se ela cair novamente as chances de feridas profundas são menores.
Ela deixou um pouco de lado o coração pra viver numa casa pequenina com a razão.

Quem sabe um dia ela perca esse medo e volte a viver em paz.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Tem amor que não cabe no peito.
Ele reverbera.
Foi o que eu escrevi.


Ele reverbera em risos, sorrisos, abraços, beijos, carinhos, em pequenas declarações ou em grandes demonstrações.
Foi o que eu relembrei.

São meros devaneios.


quarta-feira, 18 de maio de 2016







Quando penso nele, meu riso acontece fácil. 
Ele é do tipo amigão da galera, mas também é tímido. Tem uma risada muito engraçada que contagia, mas diz que não gosta de sorrir. Muito menos para fotografias.
Mas de boa, esta quase sempre com um sorriso estampado no rosto. Tem um coração gigante, sempre solícito. Todo responsável, cheio de dogmas, princípios e preceitos.
Tem bom humor, mas quando está irritado franze a testa e fecha a cara.
Gosta de coisas simples, andar largado de chinelos e bermuda, mas quando se arruma capricha na beca.
Quando penso nela, tenho que conter as gargalhadas. Ela é do tipo fechada, mas me desculpe é tudo fachada. Quando ri, tenta não chamar atenção, mas é impossível. Adora uma câmera, exibida que só ela. E ainda tem coragem de dizer que é tímida. 
Chora atoa, até com propaganda de margarina. Desiste, insiste e depois persiste. Tem um bom coração. Emburra fácil, mas tem humor aflorado.
Cheia de manias, toda dengosa...ops! Isso não é música. 
Quando investe pesado vira um mulherão, mas prefere o pijama surrado ou um jeans e camisa de malha branca.

Quando penso nos dois...

Como não dar certo? Eles tem tudo pra serem felizes. São diferentes, mas se complementam. 
Ah, eu reparei nos olhos deles. A cumplicidade rola solta.
Se não for amor, eu não sei ainda ou não inventaram nome pra isso que eles vivem.

Bom, espere que um dia eu seja feliz como eles.